Conheça o Programa FINEP InovaDoc
O Programa Finep InovaDoc é uma nova iniciativa que tem por objetivo a transferência de tecnologias já consolidadas em universidades, centros de pesquisas e demais Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICTs) brasileiras para empresas.
Entende-se como tecnologias já consolidadas aquelas que já atingiram um nível de maturidade mínimo de protótipo, cuja propriedade intelectual esteja ou não protegida, e cujo produto já tenha demanda pelo mercado. Nesta fase, as soluções tecnológicas não encontram mais, no laboratório, o ambiente de negócios adequado para desenvolvimento, e precisam seguir sua evolução em uma empresa.
Os projetos devem estar enquadrados em alguma das seguintes áreas temáticas: biotech, nanotech, healthtech e agritech.
O programa buscará dar o apoio necessário para que pesquisadores – doutorandos, doutores e pós-doutores – com elevada qualificação profissional e conhecimento científico empreendam e criem novas empresas ou transfiram a tecnologia para empresas já existentes.
O Finep InovaDoc vem para complementar o portfólio de Programas da Finep, inspirado em modelo já consolidado com o Programa Centelha. Enquanto este último pode apoiar ideias ainda não demonstradas ou validadas, o novo programa é voltado para soluções com Technology Readiness Level (TRL) entre 6 e 8, que tenham, a princípio, minimamente um protótipo validado em ambiente relevante ou operacional.
O Programa Finep InovaDoc integra um conjunto de programas de apoio a empresas com faturamento inferior a R$ 90 milhões, incluindo os programas Centelha, Finep Start-Up e Inovacred. Deste modo, a Finep consolida um fluxo de possibilidades de financiamento para essas empresas, permitindo contemplar desde o empreendedorismo inovador, projetos de maior risco tecnológico, investimento e crédito, até a introdução de lote pioneiro e comercialização de novos produtos, processos e serviços no mercado.
Serão destinados recursos de subvenção econômica para apoiar empreendimentos de base tecnológica, que envolvam alto risco tecnológico e mercadológico, de modo a fomentar a mobilização de atores do sistema técnico-científico, convertendo o conhecimento acadêmico em produtos e processos.
Fonte: FINEP